
Distribui-se por toda a Europa à excepção do extremo norte, Pirinéus e Alpes. Em Portugal ocorre por todo o país, sendo mais comum no centro e sul. A Cororuja-das-torres está associada a biótipos abertos (como pastagens e terrenos agrícolas) ou semi-abertos (montados pouco densos).
Costuma nidificar em quintas, montes, moinhos, celeiros, ruínas e igrejas. A fêmea coloca entre 4 a 7 ovos nas cavidades das árvores ou edifícios, e, com a ajuda do macho, incuba-os durante um mês.
A sua alimentação baseia-se sobretudo em pequenos mamíferos roedores, mas também podem-se alimentar de pequenos pássaros, répteis, anfíbios, peixes e insectos. É uma espécie essencialmente nocturna, procurando alimento sempre alimento 1 a 2 horas depois do anoitecer e antes do nascer do sol.
Nesta altura as principais ameaças à sua sobrevivência são a intensificação da agricultura, a demolição de edifícios antigos, o aumento do uso de agro-químicos para diminuir número de roedores, abate de árvores com os seus ninhos e colisões com veículos.
Curiosidades: O seu pescoço pode girar 270º para compensar o facto dos seus olhos serem imóveis. Costumam balançar a cabeça da esquerda para a direita quando estão curiosas e não se separam do par até morrer.
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